domingo, 15 de junho de 2008

A Verdade segundo um mentiroso

Chamam-me de louco
Mas não conhecem a sanidade.
Pensam saber tudo
Mas não sabem a metade.

Posso até ser louco,
Se isto é não ser igual.
Você é mais estranha
E pensa que é normal.

Sua ignorância não me assusta,
Espantar-me-ia o contrário.
Não tenho a verdade absoluta
E talvez nem seja necessário.

Acredita mesmo que é feliz?
É relativa a felicidade.
Não tem certeza do que diz
E acredita ser verdade.

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