domingo, 15 de junho de 2008

Cemitério de Flores

Foi só um sonho...
Não... Pesadelo, sim!
Eu esquartejava você
E enterrava no jardim
Meu jardim, cemitério de flores.
Você parecia parte de mim,
A cada pedaço eu sentia as dores.

Continuava assim essa tarefa insana:
Seu sangue escorria, tornava-se lama.
Estranha tortura que nunca acabava
Cada pedaço seu se multiplicava.
Tentava fugir e você me seguia,
Levava nos braços sua cabeça que sorria
Sua voz calma me chamava de suicida,
Acordei e entendi: Você é minha vida!

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