domingo, 15 de junho de 2008

Ano Novo

Mais um ano que se passa,
Para a morte mais um passo.
De uma vida tão sem graça
Mais um pouco afrouxa o laço.

Pra quê a ilusão de criança
De que a vida é uma festa?
Trago ainda um fio de esperança
Para seguir na vida que me resta.

Não admire o teor da poesia,
Não, meu amigo, não é depressão.
Talvez um pouco de melancolia,
Pois esta é filha da solidão.

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