Essa angústia indefinida a quase me enlouquecer,
Uma falta que eu sinto de não sei bem o quê,
Vendo-os em desespero, buscando salvação,
Esperando por milagres impossíveis à razão.
Esse medo de viver, do navio afundar,
Eis um marinheiro que nunca viu o mar.
Às vezes eu me perco e ao tempo que passou
Desde aquele dia em que a vida começou.
Essa solidão covarde que tanto me abate,
Eis um guerreiro armado fugindo do combate.
Desse caminho estreito quando chega o fim?
E quando eu lá chegar, quem virá a mim?
Esse mundo é tão estranho (ou quem sabe seja eu),
A angústia antes dita talvez já me enlouqueceu.
Eu não odeio o mundo, nem tenho medo de viver,
Não se ocupe com o que digo, nem tente me entender.
domingo, 15 de junho de 2008
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