sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Insônia

00:00 hs
Chego em casa meio bebâdo.Entro no quarto mal iluminado.Sinto-me pisando nos pedaços do meu coração ainda espalhados pelo chão desde a última vez que foi quebrado.Não tive tempo de consertá-lo.Acho que voi deixá-lo assim mesmo, para que ninguém tenha o prazer de partí-lo novamente.Deito-me.Vejo o teto girando. Então sento-me na cama, suando. Faz um calor infernal.Passo o resto da noite relembrando fatos que nem todo álcool do mundo me faria esquecer.Começo bem o ano...

Um comentário:

defélix, disse...

Eddie,
pô cara, você com o escuro faz poesia! essa solidão e essa angustia cara que inspiração mortífera! Quem sou pra falar assim com um poeta, mas lembre-se cara amigo tenha certeza que tem! Você é o poeta atípico vivendo num mundo de doces ilusões. Mas eu embora um pouco sóbrio do alcool da socidade, prefiro ainda me lançar numa esperança, que pode ser eterna.

Adorei o post,
simples,completo e poético
[como de costume]

parabéns!