sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Idéia morta



Hoje acordei com uma palavra presa na garganta.
Um poema preso na cabeça.
Um sentimento preso no peito.
E me torturam.
Queria libertá-los. Queria dizê-la.
Queria escrevê-lo.
Queria sentí-lo.
Mas não consigo.
Parecem ter garras que se prendem na minha boca.
No meu cérebro.
No meu coração, que sangra.
Um sangue invisível que me faz lembrar que estou vivo.
Queria um remédio para a vida.
Viver dói demais...

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